quarta-feira, 30 de junho de 2010

Antes que cresça...

'Uma pressa, uma urgência. E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça."

domingo, 27 de junho de 2010

*

Preciso de um colo que ninguém dá. Mais tudo bem!

Seremos.

Os traços eu jamais esqueci, nem o poderia fazê-lo.
O jeito, o sorriso, o sentimento.
Todos, jamais se esvaíram, sempre permaneceram aqui.
O medo ia além dos pequenos fragmentos que de imediato ao início do reencontro, ao primeiro gesto, na primeira troca de olhar, os pude juntar tão facilmente...
Mas, o medo, este, ia além.
O frio que me tomava o corpo mediante a noite salubre, as mãos trêmulas e olhos inquietos que buscavam respostas em gestos ou palavras, me mostravam cada vez mais o desassossego habitado em mim desde o início daquela semana.
Só pude aquietar-me ao ter a certeza de que lá estávamos mesmo, eu e você!
Só aí então, pude crer realmente que tudo era real.
E só assim, pude ser eu mesma, pude libertar-me, expor a melhor parte de mim que há tempos estava sufocada!
E sabemos, ser sua por direito!
Notei em você vestígios de uma frieza existente só em quem leva algumas rasteiras ou passa por provas nesta vida. Pouco depois, você à abriu à mim, e dissertamos sobre ela... Só Deus sabe como naquele momento eu quis te trazer de volta!
Eu quis poder te trazer comigo, e cuidar de você, sarar todos os mau tratos que esta vida lhe fez, vezes com minha ajuda, alias...
Quis te dar a liberdade, a força a firmeza necessária para regressar, e pegar de volta a parte sua, que sempre foi minha, por direito!
E sigo hoje em paz, por saber, que sempre fomos reais, e que hoje mais do que nunca, e a cada vez mais, sinto que um dia: Seremos!.

-

Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não consegurás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele(...)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Que seja doce!

'Obrigada por insistir!'

“Obrigada por insistir para eu voltar pra você, para eu deixar de ser adolescente e aceitar uma vida a dois, uma família, uma serenidade que eu não suspeitava. Eu não sabia que amava tanto você e que havia lhe dado boas pistas sobre isso, como é que você soube antes de mim?”
“Obrigada por insistir para que eu deixasse você, para que eu fosse seguir minha vida, obrigada pela sua confiança de que seríamos melhores amigos do que amantes, eu estava presa a uma condição social que eu pensava que me favorecia, mas nada me favorece mais do que esta liberdade para a qual você, que me conhece melhor do que eu mesma, apresentou-me como saída.”

segunda-feira, 21 de junho de 2010

E isso é felicidade...

"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã. Já fiz isso, inclusive."

domingo, 20 de junho de 2010

Sempre...

-Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
-Sente falta de si?
-Não, de você. E dói.

[Silêncio]


-Me abraça?

-Sempre.

Pedido.

Pedi pra mãe: Me interna, to infeliz pra caralho!

Eu?

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também, mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.
Preguiça danada de viver...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

AMORES APERTADOS

Sabe aqueles banheiros mínimos, que quando um entra o outro tem que sair? Tem amores que parecem um banheiro apertado: só cabe um.
Ela ama o cara. Interessa-se pela sua vida, seu trabalho, seus estudos, seu esporte, seus amigos, sua família, enfim, ela está inteira na dele.
Ele, por sua vez, recebe isso de muito bom grado mas não retribui.
Não pergunta pelo trabalho dela, pelas angústias dela, por nada que lhe diga respeito.
Ela, obviamente, não gosta desta situação, mas vai levando, levando, levando, até
que um belo dia sua paciência se esgota e ela tira o time de campo. Aí ele entra.
De repente, como num passe de mágica, ele se dá conta de como ela é legal, de como ele tem sido distante, de como vai ser duro ficar sem a sua menina.
Então ele a torpedeia com e-mails e telefonemas carinhosos.
Mas ela é gata escaldada, não vai entrar nessa de novo.
Ele insiste. Quer vê-la, quer que ela entenda que ele é desse jeito tosco mesmo, mas que no fundo ela é a mulher da vida dele.
Ela é gata escaldada mas não é de gelo: então tá, vamos tentar de novo.
Ela entra com tudo.
Com a namorada resgatada, ele se isola novamente em seu próprio mundo, deixando-a conduzir tudo sozinha.
É ela quem o procura, é ela que o elogia, é ela que arma os programas, é ela que lembra das datas, é ela, tudo ela, só ela.
Quer saber: tô fora!
Aí ele entra. Pô, gata, prometo, juro, ó: vou cobrir você de carinho.
E não é que ele cumpre?
Passa a tratá-la como uma deusa, superatencioso, parece outro homem.
Ela aceita a deferência, mas não entra mais nesse jogo. Simplesmente não retribui o afeto dele, quase nunca telefona, sai com as amigas toda hora, e ele ali, no maior esforço.
Ela esnobando, ele tentando, ela se fazendo, ele se declarando. Até que ele enche: tô fora.
Aí ela entra. E ele esfria, e ela cai fora, e ele volta, e seguem neste entra-e-sai até o desgaste total.
Bom mesmo é amor em que cabem os dois juntos.

Martha Medeiros.

domingo, 13 de junho de 2010

...

Sinto-me livre para fracassar!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Oh, não se assuste!

Às vezes agente mata por amor, mais umdia agente esquece, juro!

Eu não sou promíscua...

Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.

sábado, 5 de junho de 2010

-Hoje eu acordei...

Cedo, e ao me levantar logo me banhei e tirei o pijama;
Tomei meu café na mesa, e não retornei à cama...
Li um capítulo do 'livro da vez', respondi recados online,
fiz um telefone à melhor amiga, e demos boas risadas...
Ainda que sábado, almocei exatamente ao 12:00!
Não tomei refrigerante, mais um bom suco de frutas;
meu prato não deixou à desejar, porém não me indispôs depois...
pintei as unhas roídas, caminhei até o salão (passando reto por sua rua.)
Jantei na mesa, e hoje não revi pantufas nem pijama!
Tomei o banho da disposição, qualquer convite inesperado me levaria daqui...
Saindo à noite, me diverti.. bebi pouco e dispensei cigarros.
Ao final da noite, com você dormi... E acordei pensando:
'Eu estava indo tão bem!'...

'-Lindo o que é passageiro...

'Difícil é gostar de gente de verdade que, mais cedo ou mais tarde, vai perder a magia!'

sexta-feira, 4 de junho de 2010

  • Ensina-me a ser mais adaptável...